Trabalhar como motorista ou motoboy traz flexibilidade, mas também muitos riscos no trânsito. Acidentes podem acontecer a qualquer momento e, com o fim do seguro DPVAT, é essencial entender como funciona a proteção disponível hoje.
Desde janeiro de 2025, o DPVAT — que por décadas foi o seguro obrigatório de indenização para vítimas de acidentes de trânsito — foi definitivamente suspenso por lei. Não há mais seguro obrigatório do governo para cobrir despesas médicas, morte ou invalidez em acidentes de trânsito no Brasil.
Assim, motoristas de aplicativo e passageiros não possuem mais esse respaldo público e dependem das coberturas específicas contratadas ou oferecidas pelas plataformas.
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A cobertura de invalidez assegura uma indenização ao segurado quando ocorre lesão permanente, total ou parcial, que afeta sua capacidade de trabalho. É um recurso indispensável para motoristas de aplicativo, pois a renda desse profissional depende diretamente de sua saúde física.
A invalidez pode ser classificada como total ou parcial, com regras e valores de indenização definidos em cada contrato de seguro vigente. O acesso à indenização depende do grau das sequelas e do processo de avaliação médica.
As principais plataformas, oferecem seguro automático e gratuito para motoristas e passageiros, porém apenas durante o período da viagem, ou logo após concluir a entrega. Não há cobertura enquanto o motorista apenas está conectado ao app ou aguardando chamadas, nem após encerrar a corrida.
Com o fim do DPVAT, tornou-se ainda mais importante que motoristas invistam em seguros particulares para garantir proteção ampla. As opções mais indicadas são:
Ter cobertura particular é a única forma de estar protegido em todas as situações, inclusive fora do período de trabalho pelo aplicativo.
Para acionar quaisquer seguros, normalmente são exigidos:
É recomendável solicitar rapidamente a indenização após o acidente. Os prazos são definidos por cada apólice e geralmente variam entre alguns meses e até três anos.
O recebimento da indenização, seja por plataforma ou seguro particular, exige avaliação médica que verificará o grau de invalidez resultante do acidente, servindo para calcular o valor a ser recebido conforme o contrato.
Sem o DPVAT, motoristas de aplicativo e suas famílias ficaram mais expostos a prejuízos financeiros em caso de acidentes graves, especialmente fora do período de trabalho via app.
Vítimas sem seguro privado não têm mais direito automático à indenização por morte, invalidez ou despesas médicas.
Hoje, qualquer solicitação de reparação dependerá, na maior parte dos casos, dos seguros das plataformas (com vigência restrita ao período da corrida) ou de apólices particulares contratadas diretamente pelo motorista.
Em acidentes onde ninguém envolvido possui seguro próprio, a única alternativa pode ser buscar ressarcimento por vias judiciais, que costumam ser demoradas e sem garantia de sucesso.
Diante da ausência de amparo estatal, investir em um seguro particular se tornou indispensável para garantir estabilidade financeira em caso de acidente, protegendo tanto o motorista quanto sua família.
A escolha de coberturas adequadas e o conhecimento das regras de cada seguro são diferenciais fundamentais para lidar com imprevistos e evitar maiores danos financeiros.
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